Acesso a telefonia móvel dobrou nos últimos quatro anos, aponta IBGE.
No Distrito Federal, há 1.348 celulares para cada mil habitantes.
O acesso a serviços como internet, telefonia fixa e telefonia celular teve forte crescimento no Brasil nos últimos anos, mas os índices mostram que o desenvolvimento não atingiu de forma uniforme as diferentes regiões do país. A oferta destes serviços ainda é escassa nas regiões Norte e Nordeste, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010, divulgada nesta quarta-feira (1).
Maranhão e Piauí foram os estados que registraram menor acesso, com 357 e 465 usuários com celular por 1 mil habitantes, respectivamente. Já Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentaram os maiores percentuais, sendo que o primeiro superou os 1 mil habitantes, indicando que há pessoas que possuem mais de um aparelho móvel.Segundo o levantamento, o acesso a telefonia móvel dobrou em quatro anos no país. Em 2004, a quantidade de celulares ultrapassou as linhas fixas, resultando em uma diferença de 488 acessos por 1 mil habitantes em 2008. Nesse mesmo ano, mais de 150 milhões de pessoas tinham acesso a telefonia móvel, ou seja, 794 acessos por 1 mil habitantes.
Em relação ao telefone fixo, Maranhão e Piauí foram, novamente, os estados com os menores números, e o Rio de Janeiro e o Distrito Federal , com os maiores percentuais.
A desigualdade também aparece em relação ao acesso à internet. O número de casas com internet triplicou entre 2001 (8,6%) e 2008 (23,8%). O Sudeste, mais uma vez, registrou os maiores índices. Em 2008, os estados dessa região tinham 31,5% das casas com acesso a internet, contra 10,6% dos estados do Nordeste. Distrito Federal (45,4%) e São Paulo (35,1%) atingiram as maiores proporções, e Maranhão (7,8%) e Piauí (7,9%), as menores.
A pesquisa mostrou que, em 2008, 56 milhões de pessoas (com 10 anos ou mais) responderam que haviam acessado a internet nos últimos três meses. O número representa 34,8% da população, contra os 20,9% registrados em 2005.
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