Versão beta do IE 9 foi apresentada em evento em São Francisco, nos EUA.
Desde 2004, navegador caiu de quase 95% do mercado para cerca de 60%.
A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (15) a chegada da versão beta da nova versão do navegador Internet Explorer. O IE 9 traz como atrativos um novo visual, com abas menores e adaptadas para a interface do Windows 7, compatibilidade com o novo padrão HTML5 e sistema que permite utilizar o potencial de processamento do computador para exibir sites e rodar programas na nuvem.
O programa é compatível com Windows 7 e Vista, mas não funciona com Windows XP. É possível baixar o software, disponível gratuitamente, no Baixatudo.
O estilo “clean” abandona a interface congestionada e cheia de botões usada nas versões anteriores, e adota um estilo mais próximo do Google Chrome. A tela de abertura, com caixas representando graficamente os sites mais visitados pelo usuário, também lembram o navegador do Google. O Chrome lançado em 2008, já capturou 7% do mercado de navegadores. A Microsoft, por sua vez, chegou perto de ter 95% da fatia no início dos anos 90, mas viu 4 em cada 10 usuários migrar para os concorrentes como o Firefox e o próprio Chrome.
O estilo “clean” abandona a interface congestionada e cheia de botões usada nas versões anteriores, e adota um estilo mais próximo do Google Chrome. A tela de abertura, com caixas representando graficamente os sites mais visitados pelo usuário, também lembram o navegador do Google. O Chrome lançado em 2008, já capturou 7% do mercado de navegadores. A Microsoft, por sua vez, chegou perto de ter 95% da fatia no início dos anos 90, mas viu 4 em cada 10 usuários migrar para os concorrentes como o Firefox e o próprio Chrome.
Para recuperar o status de liderança, a empresa fundada por Bill Gates decidiu aproveitar o fato de ser líder entre os sistemas operacionais – o Windows é quase onipresente, e não sente a ameaça do Linux e da Apple no mercado de desktops e notebooks para o usuário final. O novo IE 9 permite que os sites, por meio da integração melhor com o Windows 7, utilizem o poder da placa de vídeo e dos processadores com mais de um núcleo presentes nos micros atuais.
Segundo a companhia, os browsers atuais usam cerca de 10% da capacidade de processamento dos computadores modernos. Assim como o Chrome, que já traz aceleramento por placa de vídeo desde a sexta versão, o novo IE 9 permitirá que os sites se aproximem dos programas nativos, instalados na máquina. Com o crescimento dos chamados aplicativos na nuvem, armazenados em servidores na internet, a mudança faz sentido para o consumidor final.
Segundo a companhia, os browsers atuais usam cerca de 10% da capacidade de processamento dos computadores modernos. Assim como o Chrome, que já traz aceleramento por placa de vídeo desde a sexta versão, o novo IE 9 permitirá que os sites se aproximem dos programas nativos, instalados na máquina. Com o crescimento dos chamados aplicativos na nuvem, armazenados em servidores na internet, a mudança faz sentido para o consumidor final.
“O destaque tem que ser para o site, e não para o navegador. Quando um usuário entra na internet, ele quer ver o conteúdo, as páginas, e não o browser. Assim como quem usa o Windows quer os aplicativos, e não o sistema operacional”, afirmou Steven Sinofsky, presidente da divisão de Windows da companhia.
Nesse espírito, é possível usar o IE 9 apenas como “plataforma” para executar sites. O usuário pode criar ícones para serviços on-line na própria barra de atalhos do Windows, que são executados sem a moldura completa do IE 9, como se fossem programas nativos. O desenvolvedor do site pode criar funções específicas para essa integração com a barra de atalhos. Clicando com o botão direito no ícone de um site de notícias, por exemplo, é possível ver uma lista de editorias e serviços. Na Amazon, há atalhos para verificar o status de seu último pedido, sem precisar passar pelo caminho tradicional no site. Os ícones de avançar e retroceder página também se adaptam à cor programada pelos desenvolvedores do site.
A Microsoft também tentou resolver uma das principais reclamações dos usuários do Internet Explorer: as constantes situações de “travamento” durante a navegação. Como no Chrome – e no novo Firefox 4 –, cada aba é executada em um processo diferente na máquina. Assim, se um site executar uma operação irregular, será necessário fechar apenas uma aba, e não todo o navegador. As extensões também rodam separadamente.
No geral, a mudança também aumenta a segurança do navegador. Boa parte dos cerca de 40% dos usuários que desde 2004 deixaram o Internet Explorer para um navegador da concorrência foi impulsionada pelo excesso de softwares nocivos que se aproveitavam de falhas nas versões anteriores do IE.
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