sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Smart TV: saiba o que a Google vai mudar na sua televisão!

Imagem dos 7 CEOs que marcaram presença durante a apresentação da Google TV.

Já ouviu falar na Smart TV? É um dos tópicos quentes dos últimos tempos e aqui vamos explicar-lhe porquê! Trata-se de uma nova experiência de televisão que permite ter, para além dos habituais canais, também internet. Imagine que, com a sua televisão pode votar em participantes de um reality show, obter mais informações sobre as suas personagens favoritas ou realizar compras enquanto assiste ao seu programa preferido. Seria bom, não? É isto a que a Smart TV se propõe e o objectivo é trazer as pessoas para mais perto dos programas e marcas que mais gostam e proporcionar-lhes a interactividade que só a internet é capaz.


Já ouviu falar na Smart TV? É um dos tópicos quentes dos últimos tempos e aqui vamos explicar-lhe porquê! Trata-se de uma nova experiência de televisão que permite ter, para além dos habituais canais, também internet. Imagine que, com a sua televisão pode votar em participantes de um reality show, obter mais informações sobre as suas personagens favoritas ou realizar compras enquanto assiste ao seu programa preferido. Seria bom, não? É isto a que a Smart TV se propõe e o objectivo é trazer as pessoas para mais perto dos programas e marcas que mais gostam e proporcionar-lhes a interactividade que só a internet é capaz.
Smart TV é o nome por quem todos anseiam e que de forma simplista é a fusão entre televisão e internet. E porquê é que surgiu? Porque cada vez mais nós trocamos a internet pela televisão. E já pensou porque é que isto acontece? Porque com a internet temos poder de escolha mais fácil do que queremos efectivamente ver.
Com certeza já pensou na complicação que ficou a televisão? É um desafio do dia-a-dia percorrermos dezenas de canais – o famoso zapping – até encontrar algo que nos interessa realmente. Na internet tudo é diferente, pois basta pesquisar pelo que queremos ou irmos para a página que queremos e já está…nós temos o poder de escolher…
Por falar nestas coisas de termos o poder relembre o vídeo-clipe dos Pandera com a música “we’ve got the power!”.
A Smart TV surgiu como resposta a este problema e na prática tudo aponta para que irá funcionar de uma das seguintes formas: através da televisão com um micro-computador integrado ou utilizando uma caixa exterior que se liga à televisão e nos dá a tão desejada internet.
E como um smartphone, a Smart TV pretende oferecer uma série de serviços disponíveis na Internet, que as televisões normais não oferecem. Aplicações, navegação na Internet, jogos, e até mais importante, Internet Protocol Television (IPTV) que se trata de um standard de vídeo pela Internet que permite fazer stream de vídeo da Internet para televisão. Vantagens? Poderá ver os seus filmes e séries favoritas online, quando quiser sem os descarregar e sem gravar, podendo utilizar coisas como o Netflix.
Claro que, como é ainda tudo conceptual e nos seus primórdios, ainda falta definir muitas coisas.
Coisas como, por exemplo, que empresas irão dar-nos a Smart TV, existindo já, algumas anunciadas que prometem tornar esta tecnologia uma realidade na casa de todos nós. Claro que uma delas é a Google, através da sua Google TV que foi oficialmente lançada na conferência Google I/O que aconteceu em São Francisco e onde foi mostrada perante uma larga audiência. Aí também foi conhecido que a Google escolheu a Intel, Sony e Logitech como parceiros para tornar tudo isto realidade.
Mas note-se que, este conceito não é recente, e não foi ideia da Google, já que empresas como a TiVo e a Boxee o tentaram fazer há algum tempo atrás mas não o conseguiram. Conta desta vez, a favor da Google, a imagem e o capital para tentar fazer com que a sua adopção seja uma realidade.

O que já se sabe

Imagem de televisão com a Google TV.

Screenshots do Google TV (por Brian Bilek).
Depois desta explicação, com certeza que lhe surgem imensas perguntas por responder na cabeça. Por exemplo, quando é que podemos comprar uma e por quanto, e o que é que teremos que adquirir para que tudo funcione. Para já ainda é cedo para o saber, mas partilhamos consigo o que descobrimos:
Os parceiros da Google TV são a Intel, Sony e Logitech, cabendo à Sony integrar o hardware nas televisões. Para televisões “não” Sony deverá ser utilizado o HDMI com recurso a uma caixa exterior baseada no CPU Atom da Intel.
O sistema operativo será o Android com o browser Google Chrome. Poderá controlar a sua televisão a partir de um telemóvel Android e também fazer pesquisas utilizando a voz.
A largura da banda necessária será dependente do tipo de conteúdo consumido mas para ser obtida uma boa experiência são recomendadas conexões de 3 Mb/s.
Existem rumores que, devido à parceria com a Sony, poderá integrar com a Playstation.
Está prevista ficar open-source e ser lançada na Europa durante o ano de 2011.

O que ainda não se sabe
Para além de outras coisas, não se sabe como a Google vai ultrapassar o medo de comprar tecnologia ou FUD (fear, uncertainty and doubt) dos consumidores. Lembra-se do fácil que era comprar uma televisão nos inícios do ano 2000? Basicamente quanto maior era o ecrãn melhor era o televisor. Nada que enganar!
Depois quando os televisores finos ficaram a preços acessíveis em meados desta década os consumidores sentiram-se mais ou menos confortáveis em comprar uma nova televisão. E diga-se, mais ou menos, porque as grandes diferenças resumiam-se em optar por LCD ou Plasma. Claro que existiam mais algumas diferenças mas às quais a grande maioria das pessoas não ligava. As pessoas sentiam a segurança de estarem a pagar pelo valor que as coisas mereciam.
Agora tudo é mais complicado. Entrou em cena também o 3D e, apesar de, para a indústria todas estas novidades serem oportunidades de negócio, para os consumidores dá a ideia que os fabricantes andam a colocar no mercado produtos com o objectivo de ficarem obsoletos em pouco tempo. E isto tem um nome, chama-se obsolescência programada. É um conceito que acontece quando as empresas vendem produtos com um tempo de vida curto ou limitado ou com funcionalidades que encorajem compras e upgrades repetidos.
E o resultado é? Os consumidores estão a ter medo de comprar e em vez de ficarem delirantes e entusiasmados com todas estas novidades, hesitam. Claro que a crise económica também não ajuda, mas é apenas uma parte do motivo.
Essas complicações e dúvidas típicas são: precisamos de mais óculos? É compatível com o blu-ray? O que terei de fazer para que tudo funcione com o meu sistema de som? Este é o tal FUD que atrasa a adopção destas novas tendências. Será que a Google vai conseguir fazer de maneira diferente? Para que o faça deverá apostar na facilidade de utilização do produto e publicitar mais os benefícios que a tecnologia poderá trazer aos consumidores.

Em resumo
De acordo com um estudo relativamente recente espera-se que os lucros obtidos pelas aplicações para televisão cresçam de 10 milhões em 2010 para 1.9 biliões em 2015 e portanto a Google TV perfila-se como um dos maiores candidatos a beneficiar desse potencial crescimento.
Se assim for, a comunidade Android vai assumir uma dimensão muito maior, e ganhará uma certa vantagem sobre os seus rivais do iPhone OS, que estão confinados ao iPhone, iPad e iPod Touch. E, para já, a Google TV é mais robusta do que a Apple TV e é muito mais além do que apenas um browser com um guia, pois permite a pesquisa de informação de programas de televisão e internet e também o descarregar aplicações Android.
Agora veja este vídeo e imagine todas as possibilidades quando a Google TV for uma realidade.


Partilhe agora a sua opinião connosco. O que acha se tivesse este produto em casa? Iria passar mais tempo em frente à televisão ou continuaria a preferir a internet?


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